Metodo Cartesiano
O método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser, etc, Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado.
As 4 regras do método cartesiano: A primeira consistia em nunca aceitar algo como verdadeiro sem conhecê-lo evidentemente como tal: isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não incluir nos meus juízos nada que não se apresentasse tão clara e distintamente à minha inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida. A segunda era dividir o problema em tantas partes quantas fossem necessárias para melhor poder resolvê-lo. A terceira, conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, gradualmente, até o conhecimento dos mais compostos; e admitindo uma ordem mesmo entre aqueles que não apresentam nenhuma ligação natural entre si. Por último, sempre fazer enumerações tão completas, e revisões tão gerais, que tivesse certeza de nada ter omitido.
Seguir um passo de cada vez, por menor que seja o passo. Não complicar o problema – ele toma da Geometria a aplicação do método, para, a partir dela, aplicá-lo também às outras ciências – mas sim permanecer fiel ao percurso a ser feito.
Assim, muitas críticas podem ser feitas à obra de Descartes. E muitas são feitas de fato. Entretanto, é inegável sua contribuição e seu papel em seu contexto. Se no nosso tempo as críticas devem ser feitas e os modelos refeitos, nas circunstâncias em que viveu Descartes temos que reconhecer o grande valor que teve sua obra.
<http://meuartigo.brasilescola.com/filosofia/o-metodo-cartesiano.htm>, Acessado em 11/08/2015;
<http://ricardoalmeida.net/?p=89>, Acessado em 11/08/2015;