Método Cartesiano

1226 palavras 5 páginas
Introdução

Para Descartes, a nossa mente (ou consciência) e a realidade externa são dois reinos separados e autônomos, nenhum sendo dependente do outro. Embora ele não negue que a mente seja capaz de compreender objetos externos a ela, aquilo de que estamos imediatamente conscientes, para ele, não são os objetos externos, mas apenas representações mentais, ou idéias, produzidas pela nossa própria mente. A mente, portanto, tem contato com o mundo externo apenas através de idéias, que são representações mentais dos objetos externos.

A filosofia da época era dominada pelo método escolástico, que era inteiramente baseada em comparar e contrastar visões de autoridades reconhecidas e da Igreja. Rejeitando este método, Descartes estava determinado a não acreditar em nada que não tivesse fundamentos para provar que era realmente verdade. Ele acreditava que para chegar à verdade era necessário começar do zero, até mesmo sobre sua própria existência. Ele acreditava que uma pessoa não deveria buscar respostas baseadas na fé, e sim na suspeita.

Seguindo sua linha de pensamento, seus estudos tiveram início colocando em dúvida sua própria existência. Ele chegou à conclusão que uma consciência clara de seu pensamento provava sua própria existência. Isso foi considerado um fato verdadeiro a partir do qual ele passou a provar a existência de outras coisas. Sua conclusão foi expressa através das clássicas palavras Cogito, ergo sum: “Penso, logo existo”.

Descartes é considerado o criador da geometria analítica. Ele fez uma importante ligação entre geometria e álgebra, que permitia a resolução de problemas geométricos por meio de equações algébricas.
Na álgebra, ele colaborou com o estudo de raízes negativas, formulando a regra dos sinais de Descartes, que tinha a finalidade de descobrir o número de raízes positivas e negativas para qualquer equação algébrica. A Teoria de Descartes providenciou a base para o Cálculo de Newton e Leibniz, e então, para muito da

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