Mercado de cambio
Durante séculos, as moedas do mundo eram trocadas por ouro. Ou seja, uma moeda em papel emitida por qualquer governo do mundo representava uma quantia real de ouro guardada em um cofre desse governo. Nos anos 30, os EUA determinaram o valor do dólar em um nível único e invariável: 28,57 gramas de ouro valiam US$ 35. Depois da Segunda Guerra Mundial, outros países basearam o valor das suas moedas no dólar americano. Como todos sabiam quanto de ouro valia um dólar americano, então o valor das outras moedas com relação ao dólar pôde ser baseado no seu valor em ouro. Uma moeda valia duas vezes a mesma quantidade de ouro que um dólar americano, portanto também valia dois dólares americanos.
Infelizmente, o mundo real da economia transpôs esse sistema. O dólar americano sofreu com a inflação (seu valor relativo às mercadorias que poderia comprar diminuiu), enquanto outras moedas passaram a ser mais valiosas e mais estáveis. Por fim, os EUA não puderam mais fingir que o dólar valia tanto quanto antes. O valor foi oficialmente reduzido para que 28,57 gramas de ouro valessem então US$ 70. O valor do dólar foi cortado ao meio.
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Finalmente, em 1971, os EUA acabaram com o padrão do ouro. Isso significou que o dólar não representava mais uma quantia real de uma substância preciosa. As forças do mercado sozinhas determinaram seu valor.
Hoje, o dólar americano ainda domina muitos mercados financeiros. Na verdade, as taxas de câmbio são expressas com freqüência em termos de dólares americanos. Atualmente, o dólar americano e o euro somam cerca de 50% de todas as transações de câmbio de moedas no mundo. Ao acrescentar as libras, os dólares canadenses, os dólares australianos e o iene à lista, a soma é de mais de 80% de todos os câmbios de moedas.
Como funcionam as taxas de câmbio
Introdução
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