memoria humana

Recuperação e memória a longo prazo

A evidência científica de que os idosos têm dificuldades de codificar a informação e de recuperar a informação armazenada é visível.
As dificuldades da codificação e recuperação da informação explicam as diferenças de idade encontradas nas experiências da memória.

A lembrança face ao reconhecimento

Uma forma de demonstrar as dificuldades de recuperação de memória é comprovar que as pessoas podem reconhecer palavras que não podem recordar. A lembrança é a capacidade de recuperar determinada informação. O reconhecimento é a capacidade para identificar uma informação concreta. Com frequência podemos reconhecer uma resposta que não podemos recordar. Os testes de reconhecimento proporcionam o próprio item como chave de recuperação. Entre dois extremos há uma série de tarefas que variam na efectividade das chaves de recuperação. Por exemplo, uma pessoa pode não se lembrar do nome de alguém, mas de lhe dermos uma pista, como por exemplo dizer por qual letra começa o nome dessa pessoa, ela poderá lembrar-se. Por norma, quem obtém os melhores resultados de lembrança com chave são os idosos. Os idosos têm mais dificuldade para recuperar a informação da memória mas recebem mais ajuda que os jovens quando se lhes dão pistas sobre o que se tem de recordar. Alguns estudos mostram que os mais velhos beneficiam mais do que os jovens quando são usados testes de reconhecimento em vez de provas de lembrança (Craik y Jennings, 1992; Whiting y Smith, 1997). Os estudos mostram também que as diferenças de idade nos testes de reconhecimento são pequenas ou inexistentes, enquanto as diferenças de idade na lembrança de informação são significativas. Recuperação de lembranças passadas/remotas

É uma crença comum a de que os idosos não podem recordar os acontecimentos recentes, mas podem recordar com muita clareza os acontecimentos do passado longínquo.
Por exemplo, uma idosa pode afirmar que se recorda do seu