Medidas, Volume e Peso
1.1. Medidas de volume
Medir volumes de líquidos faz parte da rotina de qualquer laboratório químico. As medidas de volumes podem ser efetuadas para serem usadas em análises qualitativas (não requer muita exatidão) ou em análise quantitativa (requer exatidão). Portanto, é necessário que o Técnico de Laboratório saiba diferenciar e usar corretamente os materiais volumétricos, de modo a reduzir ao mínimo o erro das análises. Os materiais volumétricos mais comuns são:
Figura 1: Principais materiais volumétricos e graduados para medição de volumes
A precisão do material está relacionada com a temperatura na qual o material está sendo utilizado(em geral são calibrados à temperatura de 20ºC) e com a limpeza. Existe também uma relação entre o diâmetro onde se localiza o traço de aferição (marca onde se faz a leitura) e a precisão do material; em geral, quanto maior o diâmetro, menor será a precisão e, quanto menor o diâmetro, maior será a precisão. Os materiais volumétricos nunca devem ser colocados em estufas, pois o calor dilata o vidro e, consequentemente, tira a calibragem do material. Os frascos volumétricos disponíveis são de dois tipos:
Aqueles calibrados para conter certo volume de líquido, o qual, se transferido, não o será totalmente. Esses frascos exibem a sigla TC (to contain) gravada no vidro. Logo, Esses frascos não devem ser usados para transferência, pois irão transferir um volume menor sempre;
Aqueles calibrados para livrar um determinado volume de líquido. Esses frascos exibem a sigla TD (to deliver) gravada no vidro. Logo, esses frascos são indicados para transferência de um volume determinado.
A opção de um ou outro instrumento depende da aplicação e da exatidão da medida pretendida. Assim, quando se pretende o volume rigoroso de um líquido, devemos recorrer a um instrumento de medida exata como por exemplo, uma pipeta, uma bureta ou um balão volumétrico, caso contrario podemos optar por um instrumento de medida aproximada: