Max weber e a teoria da burocracia
Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume abr., Série 11/04, 2011, p.01-04.
Junto com Comte, Durkheim e Marx; o alemão Max Weber (1864-1920) é uma referência na estruturação do pensamento sociológico.
Ele contribuiu ativamente para conferir uma reputação cientifica a sociologia, trabalhando a questão da burocracia, entre outros assuntos.
As concepções de Weber são tributarias de sua própria época e de uma série de teorias clássicas, através das quais acabou por compor suas próprias e originais hipóteses.
Tendo ocupado o posto de catedrático na Universidade de Heidelberg, entre 1906 e 1910, entrou em contato com importantes estudiosos da religião e do capitalismo.
O que levou a pesquisar sobre estes temas, relacionados com a questão cultural da burocracia na Alemanha.
As ideias que influenciaram Weber.
Em seu pensamento, Weber incorporou a influência de Kant, Nietzsche e Marx.
Compartilhava a premissa kantiana de que o ser humano é dotado de capacidade e vontade para assumir uma posição consciente diante do mundo.
Através de Nietzsche, assumiu uma visão pessimista e melancólica dos tempos modernos, em concordância com o conceito de anomia de Durkheim, defendendo uma nostalgia do passado.
A influencia marxista sobre as ideias de Weber, despertou seu interesse sobre a origem do capitalismo, conduzindo a concepção de inter-relação entre economia, política e cultura.
No entanto, diferente de Marx, para Weber, a economia não era o centro da realidade.
O contexto do pensamento weberiano.
A estruturação do pensamento weberiano ocorreu em um período em que Alemanha começou a se industrializar, mas com características distintas da industrialização inglesa, pois conservava uma cultura medieval.
Diante do antagonismo entre os latifundiários prussianos, os “Junkers”, e os interesses dos industriais, o Estado alemão havia criado uma forte estrutura de controle, baseada em um amplo universo burocrático.
O que