Matéria Fundamentos
Talvez a definição mais comum que se dê à educação seja esta: “Processo pelo qual se procura desenvolver as potencialidades da pessoa humana e integrálana comunidade a qual pertença.” Esta é uma definição clássica, sendo impossível precisar seu autor.
No decorrer da História e nas mais diversas sociedades, os processos e objetivos educacionais se diferenciam enormemente, de acordo com complexos fatores culturais. Nas civilizações antigas do Oriente, visava-se com a educação a supressão da individualidade e a conservação do passado. Aos gregos, no entanto, a função da educação era, ao contrário do mundo oriental, dar ênfase ao desenvolvimento individual e aos aspectos estéticos e intelectuais (entre a maioria das cidades-estado). Na Idade Média, a educação ocidental sujeitou-se à religião. No século XX, o desenvolvimento das ciências sociais, sobretudo da Psicologia, colocou novos problemas para a educação e tal desenvolvimento foi responsável por inúmeras transformações; neste sentido, nomes como John Dewey, Jean Piaget e
Maria Montessori, destacam-se.
Neste início de século XXI, em uma sociedade competitiva, supostamente globalizada em estruturas capitalistas, indagamos qual seria o futuro da educação, já que, ao que parece, o sistema educacional (particularmente no Brasil) não consegue acompanhar as transformações aparentes. Pedagogos e educadores parecem perdidos entre o que é atual e o que é necessário para o futuro.
Os vestibulares, em especial, tornam-se fundamentais ou se estruturam como entraves para as metas de um processo educacional não excludente e pleno?
É o que procurarei discutir.
Resumo
O artigo analisa o modo como os sujeitos se apropriam do esporte, sinalizando outras possibilidades para compreender as relações com as práticas esportivas. Para tanto, entrevista 83 sujeitos, 69 evadidos e 14 participantes de um projeto social. A análise indica que os participantes aceitaram, por