manual compostagem
Em vez de jogar lixo orgânico no lixo e colaborar com a poluição do planeta, alimente essa bicharada e tenha um adubo da melhor qualidade.
Como fazer isso? Abra o guia e veja as respostas!
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icroorgani sm sm os do e ho da al ab ca ho in m s ®®® húmus de m in Cuidar do lixo é cuidar da casa de todos nós
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A primeira vez que vi um composteiro achei uma beleza. Tratava-se de um vaso grande, pintado em tons de terra, plantado num lindo jardim em Maringá, na região de Visconde de Mauá. Quis um igual. Em contato com o autor da obra, o biólogo Luiz Toledo, encomendei um para colocar na cobertura do apartamento. Acontece que a peça teve a passagem impedida pela escada caracol.
Passei-a adiante e resolvi fazer do meu jeito. Sabia que para sofrer o processo de fermentação e decomposição, o lixo orgânico precisa do trabalho das bactérias e que essas não vivem sem oxigênio e água. Em bandejas de plástico e vasos de cerâmica, fui fazendo a mistura: colocava terra, restos de comida e cobria com folhas secas. O resultado era uma terra rica, repleta de minhocas.
Dava certo, mas às vezes virava uma nojeira dos diabos! Se caía um temporal e eu não tirava o excesso de água dos recipientes improvisados, alguns dias depois o cheiro tornava-se horrível. E aí era preciso esvaziar tudo e reorganizar as camadas com terra e folhas secas. Ah, vale dizer que nenhum bicho fatiado entrava em casa
– e isso faz diferença, pois os restos de carne são de lenta decomposição.
Hoje, morando num sítio, a chuva não é mais problema, pois sobre o composteiro, feito de alvenaria, há um “chapéu”. Mas precisei ter outros cuidados, como torná-lo à prova de cachorros… A partir dessas experiências de compostagem vi que cada caso é