Lutando pela paz

O «T» formado pela pessoa receptora deve ser igual ao «T» do plano (há várias opções que não se aceitam). O cão coordenador(a) controlará todo o tempo e as possíveis soluções para evitar que um grupinho termine sem ter cumprido a tarefa. Em grupos numerosos pode-se delegar este controlo aos(às) observadores(as), deixando bem claro que não podem falar de como resolver o problema.
O exercício é muito mais difícil do que aparenta. É uma excelente oportunidade para reflectir sobre os nossos problemas de comunicação, nossa falta de paciência e empatia em muitos conflitos, sobre a incompreensão e a falta de escuta activa, retroalimentação, etc. (22)

3.10. O Silêncio ( jogo de papeis )

Num pequeno jogo de papeis sobre um conflito bem definido os(as) participantes tratam de definir vários aspectos do conflito:

- qual é o problema, o centro, as necessidades e os interesses de cada pessoa envolvida, erros de comunicação de uma das partes, sugestão de soluções inovadoras, aplicar os passos de resolução de problemas.

Aqui damos um exemplo de um pequeno jogo de papeis com as instruções «gerais» (descrição do enredo do conflito) e os bilhetes para dois «actores» com as suas instruções «especificas» (Note-se: o exemplo é um pseudoconflito, porquê?).
O cenário é uma sala de aula numa escola primária. O(a) professor(a) chama o(a) Marcelo(a) ao quadro para fazer um exercício simples de matemática. O(a) Marcelo(a) não responde... ( 23 )

Professor(a)
O(a) Marcelo(a) nunca deu «problemas» na sala. Chamaste-o três vezes e não houve a mínima resposta. Terás que tentar salvo se alguém te responde, já que a situação é incomoda perante a classe.
Marcelo(a)
Na noite anterior ouve uma forte disputa familiar na tua cassa. A situação é muito tensa só tens vontade de chorar, mas não tiveste outro remédio se não assistir à aula. Ouviste o teu nome, mas sabes que se fores ao quadro não poderás continuar aguentando as lágrimas só darás explicações se alguém sabe