livros didáticos

As gramáticas e os livros didáticos descrevem a categoria de sujeito como "o termo sobre o qual se faz uma declaração." (Cunha) ou "sujeito é o ser sobre o qual se diz algo" (Rocha Lima) e ainda o "ser que pratica ou sofre a ação". No entanto essas definições das gramáticas não contemplam todos os aspectos que estão envolvidos para a identificação do sujeito. A definição de sujeito apresentada por Cereja e Magalhães é a seguinte: " sujeito é o termo da oração que concorda com o verbo, constitui seu assunto central e normalmente apresenta como núcleo um substantivo, um pronome ou uma palavra substantivada.", essa definição apresentada nessa gramatica escolar se assemelha com a que Perini considera a mais proxima de se adequar a identificação do sujeito, pois para ele, sujeito é "o termo com o qual o verbo concorda". Nesse livro didático os autores também mostram os tipos de sujeito abordando cada tipo separadamente e com exemplos de cada tipo de ocorrencia, porém alguns tipos de sujeito chamam a atenção pela forma que os autores abordam. Para Cereja e magalhães, o sujeito inderterminado é aquele que não é nomeado na oração, ou por não se querer nomeá-lo ou por se desconhecer quem pratica a ação; e a indeterminação do sujeito se dá por meio de dois procedimentos que são colocando o verbo (ou o auxiliar, se houver locução verbal) na 3 pessoa do plural, sem referência a seres determinados, ou empregando a partícula se junto a 3 pessoa do singular dos verbos intransitivos, transitivos e de ligação. Também mostra que a particula se é o indice de indeterminação do sujeito. Algumas outras situações que ocorrem de ter sujeito indeterminado não são mencionados por Cereja e Magalhães, como por exemplo a ocorrência de sujeito indeterminado em orações com o verbo no infinitivo impessoal, não associado a um sujeito que se pode deduzir. por exemplo: "ser ou não ser; eis a questão!" (W.Shakespeare). Outro ponto para discussão é sobre o conceito de oração sem