Liderança

Fundação Armando Álvares Penteado
Curso de Administração

Liderança

São Paulo
2008

Introdução

Estudos já tentaram mostrar que muitos líderes conservam traços em comum, mas a inconsistência dos dados não permite afirmar isso com validade científica. Alguns desses traços são encontrados em não-líderes, e existem muitos líderes que não conservam esses traços. Isso impossibilita uma apreensão mais categórica e conceitual. A própria complexidade da personalidade, a dificuldade de validação de dados, compõe um entrave para um estudo detalhado. Alguns testes psicométricos como o IFP (Inventário Fatorial de Personalidade), incluem em suas categorias o tema Liderança, medindo seu percentual no indivíduo.

Deve-se tomar muito cuidado, segundo alguns psicólogos, para não se criar uma “psicologização” da liderança, impedindo a rotatividade e a possibilidade de outros traços atravessarem o papel de liderança, criando um padrão fixo de personalidade de liderança. Da perspectiva funcional, o líder tem um papel específico a ser executado, e pode-se medir sua eficiência segundo os resultados esperados.

Um dos principais fatores que promovem uma organização bem sucedida é uma liderança dinâmica e eficaz. Assim como ressalta Peter F. Drucker os gerentes (lideres empresariais) são o recurso básico, porém mais escasso de qualquer empresa. As estatísticas recém divulgadas indicam que de cada cem novas empresas que iniciam suas atividades aproximadamente cinqüenta (a metade) fecham no prazo de dois anos. Ao passo que em cinco anos, apenas um terço continua em atividade. A esses fatos pode-se ter como uma das causas principais uma liderança ineficaz.

Ressalta-se que essa liderança não se restringe às empresas, mas em todas as outras formas de organização (governo, educação, fundações, igrejas). A questão esta na falta de pessoas que queiram assumir funções significativas de liderança que