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No texto o autor Wanderlei Messias da Costa faz um relato sobre a Geografia Política Clássica, lembrando a impotância do alemão Friedrich Ratzel com a obra Geografia Política, de 1897 e também o geógrafo francês Camille Vallaux com a obra O Solo e o Estado, de 1910, que foi o primeiro estudo crítico da obra de Ratzel, além de firmar o debate do possibilísmo pela geografia política.
Ratzel trouxe a idéia de organismo para o Estado e como forma de vida, tenderia a se comportar segundo as leis que regem os seres vivos na terra, isto é, nascer, avançar, recuar, estabelecer relações, declinar, etc.
É fundamental lembrar que esse pensamento de Ratzel do Estado como organizmo, está basezda no seu caráter de agente articulador entre o povo e o solo. O povo participa com o seu “espírito”, cultura, com o seu sentimento territorial obtido na sua ligação permanente com o solo, região ou país. O solo é permanente face ao Estado que é transitório.
Por esse seu papel político, o Estado seria então um organismo espiritual e moral, que segundo ele não permite uma comparação exclusivamente biológica. Primeiro porque o Estado é um organismo extremamente fragmentário em sua estrutura interna, segundo porque as analogias de tipo biológico falham ao esquecer que entre os seres vivos imperam as relações de interdependências, que não seria o caso de relação entre o Estado e os cidadãos, já que apenas os cidadãos dependem da atividade estatal.
Wanderley Messias da Costa comclui que as Concepções de Ratzel, tem uma matriz conservadora e autoritária e não estaria simplismente no fato de sobrepor condicionantes naturais aos processos sociais e políticos, mas justamnete na idéia de um Estado forte, centralizador e “posto por cima” da sociedade ao afirmar que a unidade do Estado depende da unidade territorial e que esta, por sua vez, depende do liames espirituais entre os habitantes, o solo