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Os resultados apresentados são provenientes das entrevistas feitas em empresas privadas e repartições públicas na região agreste do Estado de Alagoas com funcionários portadores de deficiência auditiva e gestores de Recursos Humanos.
As cotas para portadores de necessidades especiais são respeitadas pelas empresas que se mostram satisfeitas com o desempenho destes em suas funções e se preocupam em oferecer futuros programas de integração.
A falta de conhecimento da LIBRAS por parte dos colaboradores que trabalham diretamente com o surdo dificulta o entendimento e compromete a comunicação. As empresas entrevistadas não possuem funcionários (ouvintes) conhecedores da LIBRAS.
No trabalho, os portadores de Deficiência Auditiva (DA) se comunicam com os seus iguais em LIBRAS, com os demais a comunicação se dá por meio de gestos, afirmam que seu potencial é bem explorado pela empresa mas encontram dificuldades para comunicar-se no atendimento ao público. Todos os entrevistados acreditam que um programa que qualificasse os funcionários ouvintes em LIBRAS traria benefícios não somente no desempenho da função como também no processo global de inclusão.

Entrevistas realizadas com funcionários surdos, com faixa etária entre 20 a 35 anos de idade, em sua totalidade do sexo masculino, intitulada: “portadores de surdez inseridos no mercado de trabalho na região agreste do estado de Alagoas” constata que:
1. Conseguiram seu primeiro emprego no período de 16 e 25 anos;
2. Aprenderam a linguagem de sinais (LIBRAS) nas escolas regulares de ensino, com os professores interpretes e os seus amigos;
3. 89% se comunica com sua família em LIBRAS e 11% se comunica através de gestos;
4. A comunicação acontece por meio da LIBRAS somente entre os portadores de DA, com os demais funcionários ela se dá por gestos, o que segundo os entrevistados e uma pratica comum;
5. Segundo relatos, não existe pessoal capacitado para atendê-los em lojas,