LEIS E REFORMAS EM PROFUSÃO

742 palavras 3 páginas
TEXTO 2 Para começar certa discussão com relação à educação no Império, primeiramente é preciso saber que este âmbito da sociedade não foi de fácil conquista para os povos brasileiros. Num país orientado por ideias e padrões culturais importados, a educação ainda não tinha lugar de destaque na política. Nesse sentido, havia poucas escolas, localizadas no Rio de Janeiro e Salvador. Por conta da ruptura com Portugal, o Império brasileiro é caracterizado como um momento de grande desequilíbrio político. O fato de podermos dividir este período em três momentos distintos, a saber, o Primeiro Reinado, a Regência e o Segundo Reinado, deixa clara tal caracterização. No Primeiro Reinado, o Brasil tem como representante Dom Pedro I. O grande marco histórico deste período é a elaboração da primeira constituição brasileira, em 1824. Para a sua elaboração foi convocada a 1º Assembleia Geral Constituinte e Legislativa para o Reino do Brasil. No entanto, com o objetivo principal de aumentar seu poder de intervenção no país, Dom Pedro desarticula essa Assembleia. Em seguida, o imperador convoca um Conselho de Estado e, por meio deste, instala o poder moderador e promove a centralização do poder nacional em suas mãos. Em 1831, com a renúncia de D. Pedro I por motivos políticos, Dom Pedro II assume o poder, porém, devido a sua idade não pôde assim fazê-lo. Inicia-se então o período das Regências. Este foi um período bastante conturbado da história política brasileira, uma vez que a passagem de quatro governos na regência do Brasil evidenciou a falta de um poder expressivo, o que acabou por provocar um ambiente propício à descentralização governamental e às revoltas. Já no segundo reinado, tem-se o retorno do poder moderador, do parlamentarismo e o trabalho escravo é banido. Acontecem, nesse período, várias disputas internas de poder no Brasil, alimentando o sentimento de insatisfação da população para com o governo. No que se refere à educação, salienta-se que o Império abre

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