La peque a historia critica de la Geografia

As sociedades humanas, para reproduzirem as condições de sua existência, estabelecem como visto, relações vitais com o seu espaço. O desenvolvimento histórico ilustra a objetividade e a materialidade dessas relações em suas múltiplas manifestações. Neste sentido, ficou claro o papel do trabalho como mediador universal dessa relação. Fundamentalmente um processo de valorização.
Em primeiro lugar, a idéia de que ele deve, necessariamente, ser um processo e sua delineação deve advir de um corte ontológico. Em qualquer época e em qualquer lugar a sociedade, em sua própria existência, valoriza o espaço. O modelo de produção entra aí, portanto, não como panacéia teórica, mas como mediação particularizadora. Cada modo de produção terá, assim, o seu modo particular de valorização.
Foi apontando ainda, que qualquer processo social deve ser explicado no âmbito da discussão sobre o valor e trabalho, pois são essas as categorias fundamentais da materialidade social. Assim, a relação sociedade-espaço é, desde logo, uma relação valor espaço, pois substantivada pelo trabalho humano. Por isso, a construção de formas humanizadas sobre o espaço, a perenização (conservação) desses construtos, as modificações, quer do substrato natural, quer das obras humanas, tudo isso representa criação de valor. Inicialmente, para fins de análise, temos de fazer e distinção entre valor no espaço e valor do espaço. A própria idéia de espaço geográfico, revela uma perspectiva centrada exclusivamente naquilo que aqui chamamos de valor do espaço. Na nossa abordagem, a preocupação esta numa concepção unificadora das duas perspectivas, sendo o espaço uma condição universal e preexistente do trabalho, um valor de uso, o espaço é uma condição geral da produção. Daí, ele possuir um valor intrínseco, não necessariamente produto do trabalho humano. Ele ser o receptáculo fundamental e geral do chamado “trabalho morto”. O desenvolvimento histórico é também uma progressiva e desigual acumulação de trabalho na