Justi A 2

558 palavras 3 páginas
Capítulo 2 - O princípio da máxima felicidade / O útilitarismo
O autor abre o capítulo com o caso de três sobreviventes de um naufrágio que sobreviveram dias no mar (em um bote) ao comer um outro sobrevivente adoecido. Aqui são apresentados dois conceitos morais diferentes: a) moral utilitarista, que calcula os custos e benefícios a fim de analisar as consequências; b) a concepção de moral que acredita existir uma relação mais profunda e transcendental de direitos e pessoas. Jeremy Betham foi o criador do pensamento utilitarista. De acordo com ele todos os seres humanos são regidos por prazeres e dores. Partindo dessa ideia, a moral deveria buscar a máxima felicidade dos sujeitos, induzindo, inclusive, o Estado a legislar em prol do maior prazer social. Esse maior prazer seria medido de acordo com o maior número possível de pessoas que acordassem com este. Dessa premissa Sandel apresenta alguns casos incluindo nas suas perguntas, algumas objeções a essa teoria: * O utilitarismo de Betham não consegue respeitar os direitos individuais, podendo ser muito cruel com o indivíduo isolado. Ex: cristãos jogados aos leões; tortura de alguém que se acredite ser terrorista; cidade da felicidade, em que todos os moradores são felizes às custas de uma criança que fica presa ao subsolo. * Os prazeres são qualificados em uma única moeda, ou seja, não existe moral maior ou menor que outros. Fora que não é feito julgamento acerca das preferências morais. Ex: quanto vale a vida humana? a) empresa de tabagismo faz pesquisa dizendo que o Estado lucra mais com mortes do que com investimento em saúde pública; b) pagar indenização por carro explodindo custa menos à Forde do que substituir o tanque; c) vida do idoso tem menos valor que a vida de um jovem. Jonh Stuart Mill tenta salvar o utilitarismo desenvolvendo uma teoria mais humana e menos calculista. De acordo com esse autor, as pessoas devem ser livres para fazerem o que quiserem desde que não prejudiquem as outras. O Estado não

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