José serra e o livro do ano

José Serra e o livro do ano

O ex-deputado paulista José Serra não imaginou que toda sua influência não poderia interferir no lançamento de “A Privataria Tucana” que traz um conteúdo exclusivo e completo sobre escândalos políticos em que ele é personagem principal. Casos como lavagem de dinheiro, pagamento de propina, arquivos de CPI do Banestado, etc. O livro chegou a 120 mil exemplares vendidos e ao topo geral de vendas da primeira semana de 2012. Sobre o livro, claro, houve controvérsias das mais extremas. No blog do Ricardo Noblat do jornal “O Globo” em uma resenha assinada pelo Marco Antonio Villa, com o título “Querem impor a mordaça” ele passa oito parágrafos falando sobre feitos do PT, como produção de dossiês, violação de sigilos fiscais e bancários e de espalhar boatos. Diz ainda que seguem a linha fascista e odeiam política. Enxergam na Venezuela, Equador e Argentina exemplos a serem seguidos: amordaçando os meios de comunicação. E encerra: “O panfleto de Amaury Ribeiro Junior (“A privataria tucana”) é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto. E foi publicado, neste momento, justamente com a intenção de desviar a atenção nacional dos sucessivos escândalos de corrupção do governo federal.” A “Carta Capital” decidiu fazer uma entrevista com o autor do livro, Amaury Ribeiro Jr. Ele explica que quando começou a trabalhar no “Estado de Minas” foi pedido a ele que investigasse como o Serra colocou espiões atrás de Aécio Neves, na época governador do estado. Descobriu então que era uma empresa contratada pelo Serra e que para isso foi usado dinheiro público. Afirmando que investigação e esquemas sempre foram táticas do PSDB. Carta Capital pergunta se ele é o responsável pela quebra de sigilo de tucanos e da filha do Serra, Verônica, na agência da Receita Federal de Mauá. Amaury Ribeiro Jr. Afirma que aquilo tudo foi armação para incriminá-lo, que nunca esteve lá. Por