José régio
Escritor português, de seu nome verdadeiro José Maria dos Reis Pereira nasceu a 17 de Setembro de 1901 em Vila do Conde, onde viveu até completar o quinto ano do liceu, indo depois estudar para o Porto. José Régio publicou os seus primeiros versos na sua terra Natal, nos jornais O Democrático e República. Aos dezoito anos foi para Coimbra onde se licenciou em Filologia Romântica (1925) com a tese As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa, a qual não teve grande sucesso pelo facto de valorizar Mário de Sá Carneiro e Fernando Pessoa, dois poetas poucos conhecidos. Esta tese depois de refeita veio a ser publicada com o titulo Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa (1941).Com João Gaspar e Branquinho da Fonseca, em 1927, José Régio fundou a revista Presença, que marcou o segundo modernismo português, onde José Régio foi o principal impulsionador e ideólogo. O primeiro numero saiu a 10 de Março, vindo a publicar-se sem regularidade durante treze anos. Também colaborou no Seará Nova, Ler, e no Diário de Noticias. Neste mesmo ano iniciou a sua vida profissional como professor de liceu no Porto por apenas alguns meses, e a partir de 1928 foi para Portalegre onde permaneceu quase quarenta anos. Em 1966 reformou-se e voltou para Vila do Conde, sua terra Natal, continuando a escrever, vindo a falecer em 1969 vitima de ataque cardíaco.
José Régio foi Professor, poeta, romancista, dramaturgo, ensaísta, critico e polemista. Fez parte do Movimento da Unidade Democrática (MUD) e da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD) nas eleições de 1969. Foi em seu primeiro volume de poesia, Poemas de Deus e do Diabo que José Maria dos Reis Pereira usou pela primeira vez o pseudónimo José Régio. A sua poesia é marcada de grande tensão lírica e dramática, apresenta-se com uma espécie de diálogo entre níveis diferentes da consciência. Como ensaísta, dedicou-se ao estudo de autores como Forbela Espanca e Camões. José