JOSÉ RÉGIO - Vida e Obra
Vida e Obra
Introdução
José Maria dos Reis Pereira, conhecido pelo pseudônimo de José Régio, nascido em 1901 na Vila do Conde, foi um dos fundadores da revista Presença e um dos maiores expoentes do Modernismo em Portugal. Segundo Novais, José Régio atuou nas mais diversas áreas: foi poeta, ensaísta, romancista, professor, dramaturgo, crítico, desenhista, memorialista e colecionador de antiguidades.
Sua carreira literária teve inicio em 1925, com a publicação de Poemas de Deus e do Diabo. Dois anos depois fundou a revista Presença, na companhia de João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca. (MOISÉS, 1978)
Obra
Sendo um autor multifacetado, José Régio deixou uma vasta coleção de escritos na poesia (Poemas de Deus e do Diabo, 1925; Biografia, 1929; As encruzilhadas de Deus, 1936; Fado, 1941; Mas Deus é Grande, 1945; A Chaga do Lado, 1955; Filho do Homem, 1961; Cântico Suspenso, 1968; Música Ligeira, 1970 e Colheita da Tarde, 1971), no teatro (Jacob e o Anjo, 1940; Benilde ou a Virgem-Mãe, 1947; El-Rei Sebastião, 1949; A Salvação do Mundo, 1954 e Três Peças em Um Acto, 1957), no romance (Jogo da Cabra-Cega, 1934; Davam Grandes Passeios aos Domingos, 1941; O Príncipe com Orelhas de Burro, 1942; A Velha Casa, 1945-1966; Histórias de Mulheres , 1946 e Há Mais Mundos, 1962), em críticas (Críticas e Criticados, 1936; António Botto e o Amor, 1938; Em Torno da Expressão Artística, 1940; As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa, 1952; Ensaios de Interpretação Crítica, 1964; Três Ensaios sobre Arte, 1967; Páginas de Doutrina e Crítica da Presença, 1977. Segundo Moisés (1978), José Régio foi uma as maiores vocações literárias de seu século.
O Modernismo português e o grupo Presença
Ao movimento da Presença une-se um grande elenco de poetas, que segundo Moisés (2006), é composto por pensadores e críticos de renome na literatura portuguesa, que cultivaram os mais variados gêneros. Ainda segundo