John q

Sinopse do filme:
O filho de uma família norte-americana que está a passar dificuldades financeiras fica gravemente doente, durante um jogo de basebol, e é levado de urgência para um hospital, por acaso, privado. O pai do rapaz (John Q.) está à beira do desemprego e o seu seguro não cobre as elevadas despesas que seu filho precisa. A vida do menino corre perigo. Numa situação comovente, assistimos à conversa dos pais com os médicos e os responsáveis do hospital, onde se revela que os factores decisivos para a permanência do rapaz no hospital são os números e os interesses económicos. O tempo passa e o doente vai ficando debilitado. Numa medida desesperada, o pai invade o hospital, faz alguns reféns, prejudicando outros pacientes que também necessitam de cuidados médicos e exige que o tratamento do filho seja garantido. A partir daqui a história ganha um novo rumo. Os meios de comunicação social noticiam o fato e criam opinião pública. As histórias pessoais dos reféns ilustram diferentes “modelos” de vida, em que uns apoiam o pai e compreendem o seu drama, enquanto que outros pensam exclusivamente em si, procurando escapar e alcançar a glória de aparecer na TV como corajosos heróis. Também entre as forças de segurança há quem só pense no êxito da sua carreira profissional e quem actue com precaução, tomando decisões sem se deixar levar pela procura imediata do sucesso. Os responsáveis do hospital hesitam entre ceder ou manter a sua decisão.
Senti-me humilhada pelo funcionamento do sistema e de um pragmatismo tal que a morte de uma criança é considerada uma perda aceitável.
A ignorância limita as pessoas, mas a falta dela condiciona muito mais, quando são munidas de preconceitos, principalmente quando se trata de desigualdades sociais.
Embora sinta profundamente a impotência e a dor de John, que numa tentativa de desespero tenta a todo o custo salvar o filho, considero eticamente incorretos.
Acho contudo, que a ideia de que os fins justificam os meios não é a