Jan van Eyke

764 palavras 4 páginas
ESCOLA ESTADUAL ANTONIO GRÖHS

Jan van Eyke

Discentes:
Andressa de Jesus da Silva
Caroline Elias Wagner
Douglas do Carmo
Gabriella de Almeida Arrais
Gulitty Fredy de Souza
João Paulo Nespolo
Leonardo Nascimento Borges
Matheus Brietzke
Docente: Erika
Disciplina: Artes
Série: 1º ano A

ÁGUA BOA
2012
O casal Arnolfini

A obra, pintada em 1934, exibe o então rico comerciante Giovanni Arnolfini e sua esposa Giovanna Cenami, que se estabeleceram e prosperaram na cidade de Bruges (hoje Bélgica). Desde 1842 se encontra na National Gallery de Londres.
A expressão séria do homem e a pose formal do casal não são de comemoração. A mão da mulher está solta do marido e a obra parece mais um lembrete de que eles são companheiros em um ato sagrado. O tom religioso é reforçado pelo rosário na parede, os sapatos descalços do homem e as cenas bíblicas ao redor do espelho. Percebe-se uma proposta de invocar temas mais terrenos do casamento, com alusões a uma possível gravidez da mulher. A obra denuncia também uma união comercial. Eles devem ter casado porque são de duas famílias ricas e suas riquezas estão à mostra: laranjas caras e importadas sobre a mesa, tapete anatoliano, mobília e roupas caras.

O ponto alto da obra, artisticamente falando, é o espelho convexo. Jan van Eyck o usa como oportunidade para mostrar seu talento como pintor de detalhes. Acima do objeto, encontra-se sua assinatura em latim: "Jan van Eyck esteve aqui 1434".

O espelho é um dos melhores exemplos da minuciosidade microscópica alcançada por van Eyck (mede 5,5 centímetros e cada uma das cenas da paixão que o rodeiam mede 1,5 cm). Em torno do espelho, se mostram 10 das 14 estações da Via Sacra (as paradas do caminho de Cristo até sua morte no Calvário). Sua presença sugere que a interpretação do quadro deve ser cristã e espiritual, além de testemunho legal do

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