intro carisma

1º) A Manutenção de ideias conflitantes:

Em sua coletânea: Psicologia da legitimidade, Ascetismo do mundo interno e Racionalizacao; o conceito de carisma não é mostrado com relação ao seu referente o que recai sobre ele uma certa dúvida sobre o mesmo ser um fenomeno cultural ou apenas um fenômeno psicologico. O carisma ora é defendido como uma "certa qualidade" que coloca o indivíduo como privilegiado em detrimento ás origens do ser, ora considerado um poder hipnótico que apenas "certas personalidades" possuem, o que lhes tornam capazes de "provocar paixões e dominar mentes",não sendo possível saber ao certo se ele é um status, um estimulo ou uma fusão ambigua dos dois, o que torna a obra de Webber complexa e profunda, mas tambem dá origem a confusão de interpretações devido aos seus próprios erros ao classifica-lá.

2º) A Visão psicologica:

As pessoas são chamadas de carismáticas devido a capacidade de atrair um determinado número de pessoas com o brilho da sua personalidade. A interpretação mais comum e genuína de líderes carismáticos é que esses, seriam um produto da psicopatologia que a desordem social alimenta.No psicologismo, observado por Philip Reiff, o estudo da autoridade pessoal se estreita para transformar-se em uma investigação do exibicionismo e da neurose coletiva (o aspecto espiritual desapareçe) Observa-se que em nenhum outro caso,o conceito de carisma é tão verdadeiro.

3º) A complexidade Webberiana

Na Visão de Phillip Shils,ele adimite que existem temas múltiplos no conceito webberiano de carisma e que quase todos eles foram afirmados, porém não foram desenvolvidos o que o faz questionar qual é a dinâmica da interação dos conceitos. As dimensões do carisma previamente negligenciadas, são retomadas quando ele focaliza a conexão entre o valor simbólico dos indivíduos e a relação que estes mantêm com os centros ativos da ordem social, centros esses, definidos como a essência onde se concentram atividades importantes, onde as idéias