Inicio do Direito Romano na Antiguidade

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Inicio do Direito Romano na Antiguidade
O homem, por ter potencial de raciocínio diferente dos outros animais, logo dominou a Natureza, começando pela observação de padrões repetitivos nos fenômenos. O primeiro e um dos mais relevantes exemplos foi a percepção das diferentes estações do ano. Tentando explicar a Natureza cada vez mais ordenadamente, as populações recorriam aos pensadores e/ou os mais intelectuais da região para propor uma possível explicação. Tomemos o caso do Arco-Íris: admitia-se que seria alguém num nível acima das nuvens o responsável pela sua formação. Ávidos para explicar aquilo cujas causas não conseguiam ver, elaboraram a crença nos deuses. A partir daí, se algo ocorresse fora dos padrões já observados, então deveria ser devido a alguma intervenção divina; logo, buscava-se não irritar os deuses: ofereciam animais em sacrifício para acalmá-los.
As crenças levaram os homens, ao longo do tempo, a levantarem questões cada vez mais complicadas: perceberam que havia, necessariamente, o nascimento e a morte. O primeiro era, obrigatoriamente, precedido pelo crescimento da barriga da mãe e que, depois dos 9 meses, o bebê nascia; ao mesmo tempo observava-se que 100% dos nascidos morreriam um dia. Era mais um padrão repetitivo. O curso natural da vida era evidente, mas indagava-se sobre o que viria depois. Se hoje, em 2008, ainda não temos uma resposta cientificamente definitiva sobre o que acontecerá no Post mortem, imagine então há seis mil anos. Só conseguiam observar a decomposição dos corpos dos mortos, os sinais vitais dos recém-falecidos e então notar as diferenças. Ora, a única diferença entre o vivo e um que acabara de morrer era apenas que o segundo não se manifestava, não tinha pulsação nem respiração, mas ainda tinha corpo quente, pele intacta e sinais gerais quase idênticos ao tempo em que estivera vivo. Imaginaram, então, que dentro do corpo deveria haver algo que o movimentava, que seria a alma ou o espírito: junção de matéria (corpo)

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