Direito Grego E Romano
Na cidadania e na vivência dos gregos, a vida privada era costumeiramente realizada de forma pública. Havia pouca noção de individualização da vida privada, no que diz respeito ao universo do direito, por exemplo: não havia a figura do advogado, havia a figura do logógrafo, escriva por debaixo do pano, peças a fins de garantir que o indivíduo construa uma defesa de si mesmo em um tribunal ou mesmo em uma reunião ou assembleia. Os logógrafos cumpriam as atividades que o advogado cumpre hoje só que de uma forma ‘’marginal’’.
Os gregos viam o papel do advogado de forma negativa, não fazia sentido existir esse papel. Por duas razões, 1: não era visto com bons olhos alguém defender quem cometesse um delito. Só faz sentido a própria pessoa se defender. Era visto como desvio ético fazer uma defesa de outra pessoa que cometeu um delito. 2: Por vez, a própria pessoa deveria construir uma atividade de eloquência de narrativa, para defender um argumento que por vez não era verdadeiro, a fim de inocentar uma pessoa. Saber defender-se em causa própria era um pré-requisito básico para exercer a cidadania. A função exercida pelo atual advogado era tida pelos gregos como uma função que todo cidadão deveria saber realizar. O mínimo que se espera de um cidadão é que ele consiga se defender. Juridicamente inclusive.
A formação do advogado, do bacharel em direito, só é pensada fundamentalmente na baixa idade média. Século XIII, muito amparada pelas bases das Universidades Católicas, cristãs, em torno do direito canônico.
Direito Romano
Constituiu-se no Ocidente, no mundo antigo, um direito tardio se comparado ao direito Grego. O direito romano se formaliza se organiza, depois do direito grego. Por quê? Na época, por exemplo, do legislador Dracon, Roma era um estado ruim, território pequeno, dividido em aldeias, que não tinham muita unidade, em grupos que tinham vínculos diferentes, falavam a mesma língua, latim primitiva, porém não se transitavam