influencias filosóficas na psicologia de René Descarte e Augusto Comte

985 palavras 4 páginas
Influencias filosóficas, sobre a psicologia.
René Descartes (1595-1650)
Augusto Comte(1798-1857)

O behaviorismo, buscando uma psicologia mais objetiva, recebeu como influencia a Filosofia de René Descartes, com suas explicações mecanicistas para o funcionamento do corpo humano e de Augusto Comte, fundador do positivismo, cujo conhecimento válido é o de natureza social e observável.
O francês René Descartes simbolizou a transição cientifica para a era moderna e contribuiu diretamente para a história da psicologia. Seu trabalho ajudou a libertar a ciência do controle rígido da Igreja Católica. Descartes considerava o ser humano uma máquina criada por Deus ;uma máquina que obedece ás leis mecânicas .O trabalho mais importante de Descartes para o desenvolvimento da psicologia moderna foi a demonstração de que a mente e corpo são formados por naturezas distintas. Antes dele, acreditava-se que a mente exercia enorme influência sobre o corpo e este exercia uma influência mínima sobre a mente. O corpo seria uma marionete e a mente seria o manipulador que puxa as cordas da marionete.
Descartes aceitava essa distinção entre mente e o corpo, mas ele redefiniu essa relação; mente e corpo influenciavam um ao outro, e esta proposta era radical para sua época, mas teve grande repercussão na psicologia. A partir de então, os cientistas e filósofos passaram a atribuir maior importância ao corpo físico e as funções que antes eram atribuídas á mente, por exemplo, reprodução, sensação e movimento, começavam a ser consideradas funções de corpo.
De acordo com ele, a mente exercia uma única função; o pensamento, sendo que todos os demais processos eram função do corpo. A distinção mente e corpo introduziu a dualidade físico- psicológica que redirecionou as pesquisas do conceito teológico abstrato da alma para o estudo cientifico da mente; os métodos de investigação passaram da análise metafísica subjetiva para a observação e experimentação objetivas.
Na visão de Descartes,

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