Indisciplina

INTRODUÇÃO Conhecer implica em aprender, buscando significados. Para (Piaget apud Tiba, 1996) o conhecimento se da na relação entre o sujeito e o objeto e é nesta interação que se aprende. “... a aprendizagem contribui para o desenvolvimento, na medida em que aprender não é aspirar ou reproduzir a realidade.” (Coll, C. et al, 1996). Numa concepção construtivista, aprender é ser capaz de elaborar uma representação pessoal sobre um objeto ou conteúdo que se pretende aprender de experiência, interesses e conhecimentos prévios que levam o sujeito a se apropriar do conhecimento quando isso ocorre pode-se dizer que o sujeito está aprendendo significantemente. Diante de uma realidade à qual vivemos, pode-se dizer que existe a preocupação em dar oportunidades às crianças, a aprenderem de forma significativa, porem muitas vezes, defronta-se com situações complicadas que não permitem conhecer os caminhos do pensamento daquele que quer aprender. Em muitos momentos em sala de aula, ou até mesmo na própria vida, as crianças deixam de expressar sua maneira de pensar sobre determinada situação por falta de oportunidade ou tempo, que na maioria das vezes, as levam a um profundo silêncio, carregado de dúvidas, ansiedades e frustrações, aparecendo assim às dificuldades de aprendizagem. (TIBA, 1996). Muitos estudiosos através de suas teorias buscam inúmeras justificativas para auxiliar os educadores a trabalhar o verdadeiro sentido de ensinar e aprender. Neste sentido, responder a necessidade social contida no interior da sala de aula, referente ao mau comportamento destes alunos, vistos como “problema”, é de fundamental importância para que saibamos as implicações internas e externas que afetam o aprendizado do educando que não consegue desenvolver a sua liberdade de pensamento e autonomia perante a realidade vigente. “A liberdade que é uma conquista e não uma doação, exige uma permanente busca. Busca permanente, que