indisciplina na escola, a relação professor e aluno
Podemos sentir que o relacionamento entre os elementos de uma classe é bom quando vemos alunos alegres, bem-humorados e seguros enquanto desenvolvem as atividades de aprendizagem. “Se o professor não tem qualidades, é inútil pretender desenvolvê-las nos alunos. A verdadeira disciplina, portanto, não se origina de pressões exteriores. Ela parte do íntimo do indivíduo. O indivíduo age dentro dos limites estabelecidos por ele próprio”, afirma Piletti (1991). O uso da força, a chantagem afetiva e o uso da responsabilidade são vários processos utilizados para se conseguir a disciplina de alunos. Por essa razão, esse tema aborda a indisciplina como fator perturbador e de impedimento no ensino-aprendizagem. O interessante é saber como se processa esse comportamento indesejado, qual a origem, como se processa (acontece) e como atenuá-la em sala de aula. Não sem antes esboçar no Capítulo I, o reverso conceitual de disciplina - um dos fatores positivos para o bom desempenho professor-aluno.
Mas, em que condição se pode afirmar que a indisciplina tem relação com os métodos de ensino ou com o tipo de liderança em classe? Que atitudes e comportamentos um professor ou professora deve adotar na sala de aula para desempenhar o papel de líder democrático e ao mesmo tempo inibir a indisciplina?
A indisciplina, apontada pelos docentes como um dos principais obstáculos ao trabalho pedagógico, associa-se também, à moralidade discente. Para os professores, ela denota a ausência de uma estrutura psicológica moral que desprepara o jovem para a convivência em ambientes regrados. Sob esse aspecto, o artigo discute a educação moral e o papel dos limites na construção de um juízo moral do aluno (LONGAREZI, 2001a).
No Capítulo II enfoca o tópico que dá nome a esse estudo, definindo o lado oposto da disciplina e suas conseqüências em sala de aula.
O Capítulo III trata das alternativas solucionadoras da indisciplina correlacionadas à postura e atitudes do professor na