Ilha das flores

O autor do documentário “Ilha das Flores” mostra as dificuldades das pessoas que ali vivem, podemos acompanhar a trajetória de um tomate, desde a sua plantação até ser jogado fora, ficamos perplexos diante das condições daquelas pessoas, que não possui nenhuma prioridade, e que vive em condições totalmente desumanas, um exemplo disso é que os porcos se alimentam melhor que eles. Ao percebemos todo o processo ao que o tomate é submetido como: sua plantação, seu colhimento, até ser vendido no supermercado, comprado por uma dona-de-casa, rejeitado por ela, na hora de fazer um molho, jogado no lixo, depois o lixo recolhido foi levado para depósitos, que geralmente são localizados na margem das metrópoles no caso na ilhas das flores, rejeitado por porcos que ali habitavam, por fim, de alimento para os moradores da ilha, que por sua vez tem apenas cinco minutos para pegar o lixo, testificamos como gira a economia (todo o seu processo) até depararmos com a desigualdade. O curta-metragem não apela para o lado dramático, sempre utilizando variações de voz do narrador, não tenta expressa apelo, nem emoção exagerada.
O autor procurar a todo tempo mostrar a capacidade do ser humano, que possui tele-encéfalos altamente desenvolvidos e polegar opositor, ele não foca inicialmente nos problemas da desigualdade, mas mostra o caminho percorrido até se chegar. Como seres humanos que possuem tele-encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, conseguem viver em condições subumanas? Nós vemos que é preferível dar aos porcos, (que com certeza trará algum tipo de lucro), ou seja, a denúncia do consumismo exacerbado.
O curta “Ilha das Flores” não é realidade fictícia, mas sim, uma realidade vigente no nosso país, a desigualdade é acentuada e numa sociedade extremamente consumista o que vale é lucrar. Por trás disso existe uma denuncia a política que põem seres humanos abaixo da pobreza. A desigualdade continua acentuada em nosso país, ao mesmo tempo em que pessoas desfrutam da