ilha das flores

O quanto vale a vida humana?

O quanto vale um ser humano? Seja ele homem ou mulher? Não parece correto discutir este assunto, talvez nem calculável. Difícil dizer! Mas o fato é que hoje, a sociedade estabelece padrões, costumes e valores; desde alimentação, roupas, trabalho, lazer, sobre tudo existe algum referencial. E indiretamente a partir destas convenções, cada um parece ter seu valor. De forma velada, vemos que ainda existe muita exclusão no mundo, falando de Brasil, muitos são marginalizados, por diversos motivos como, baixa escolaridade, deficiência física ou mental, pobreza e até mesmo por causa da orientação sexual, tema muito debatido ultimamente. Atualmente, nossos governantes têm sancionado leis, que amenizam a desigualdade de anos de escravidão negra, o programa Bolsa Família distribui renda a milhões de pessoas, tirando-as da linha da pobreza, mais oportunidades para universidades particulares, inclusão de portadores de necessidades especiais na sociedade, tudo isto tem sido bom. Mas ainda não é o bastante. É o começo. Eis a questão: o quanto estas ações têm valorizado a vida humana? O filme de curta-metragem Ilha das FloHFYHres do cineasta Jorge Furtado é do gênero documentário escrito e dirigido pelo autor em 1989. Esta premiada obra cinematográfica brasileira possui uma linguagem cientifica, praticamente enciclopédica, devido à explicação de termos e conceitos, desde básicos a outros mais complexos, além de ser extremamente objetivo. O filme trata inicialmente do conceito de ser humano, e como sua superioridade é tecnicamente definida pela alta capacidade de intelecto, bem como a habilidade manual diferente da maioria dos animais, por causa dos dedos polegares. Em contraponto, destaca o porco como desprovido de racionalidade e de dedos opositores. Em seguida, o curta-metragem revela como é a Ilha das flores, um lugar que é por ironia, um lixão, segundo a própria narrativa “há poucas flores na ilha das flores”. O proprietário da ilha é