IGREJA E HOMOAFETIVIDADE

839 palavras 4 páginas
IGREJA E HOMOAFETIVIDADE: O CAMINHO DA INCLUSÃO Valtemir Pereira

Os meios de comunicação no Brasil, quiçá em outros países, aborda com relativa abundância as questões da homo afetividade. As novelas televisivas, por exemplo, abordam, constantemente, o tema nas mais variadas facetas por ele apresentadas. De igual forma, são evidenciadas as manifestações e, muitas vezes, ações pró e contra esta opção. Nas esferas governamentais leis são discutidas e normas são criadas na apreciação da nova realidade. Nova a discussão, a preocupação com a evidencia de um fato por séculos mascarado, evitado até mesmo. Nas conquistas já alcançadas, muitos seguimentos ainda se esforçam por retrocesso, como por exemplo, a anulação das uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, direito recentemente alcançado.
Nos meios religiosos as opiniões se dividem e se multiplicam. Algumas aceitam sem restrições. Outras evitam questionamentos e assumem posição de neutralidade. As instituições cristãs protestantes, interesse principal deste ensaio, onde a grande maioria de adeptos, líderes ou não, embasam-se na moral cristã tradicional evidenciam-se contra a opção homo afetiva. Em função desta percepção, causou surpresa a constatação da existência de grupos religiosos com características do cristianismo protestantes em várias cidades brasileiras, as chamadas igrejas inclusivas. Notória é a participação desses grupos nas manifestações públicas do ainda chamado “movimento gay”, como as “paradas” sucessivas em vários pontos do país. Essas igrejas representam-se, marcam sua presença e exibem sua crença, em meio às mais variadas reivindicações abrangentes à homo afetividade. Todavia, frise-se, não ser privilégio brasileiro a existência tanto de movimento gay, como das igrejas inclusivas. É fato de dimensão global. Numa busca rápida nos sítios de informação, na rede de computadores, facilmente depara-se com alentado arquivo de igrejas inclusivas agregadas a já inúmeras instituições e em vários

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