Identidade apiahh

444 palavras 2 páginas
Texto: Identidades Africanas – Capítulo 09 Livro: Appiah

“É verdade, é claro, que a identidade africana ainda está em processo de formação. Não há uma identidade final que seja africana. Mas, ao mesmo tempo, existe uma identidade nascente. E ela tem certo contexto e um certo sentido. Porque, quando alguém me encontra, digamos numa loja de Cambridge, ele indaga: Você é da África? O que significa que a África representa alguma coisa para algumas pessoas. Cada um desses rótulos tem um sentido, um preço e uma responsabilidade. (Chenua Achebe).

Construindo a Identidade Africana

Século II a.C. comércio de ouro com o Império Cartaginês;

O tráfico de escravo estruturou o comércio na costa ocidental da África – século XVII;

Comércio direto com os Europeus e especialmente o tráfico de escravos – forja uma primeira identidade que entra em choque.

Séculos XV até XIX – comércio com Árabes – novas trocas culturais, de língua, de vivências – congrega outras identidades.

O contato do europeu com os africanos através da colonização – com missionários religiosos – criação de escolas missionárias não conseguiram de imediato a construção de uma nova cultura.

Identidade Africana – trazida por Appiah como uma coisa nova fruto de uma história (escrita, oral, vivências, cotidianos, cultura, hábitos, entre outros).

A Identidade africana – formalizada historicamente, religiosamente (magia, ciência, afinidades culturais).

A marca da Identidade construída a partir da colonização – racismo/ ser negro/ a questão da raça – tribo-idéia de identidade na pessoa negra.

O mundo Ocidental construiu a identidade a partir da idéia de raça – negra

Appiah – “em suma, penso ser bastante claro que uma concepção de raça enraizada na biologia é perigosa na prática e enganosa na teoria: a unidade africana e a identidade africana precisam de bases mais seguras do que raça”. Todos esses rótulos, infelizmente para o negro, são rótulos de incapacidade.

Soyinka – yorubá/ Gana

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