Humaniza o e fatores psicossociais
CURSO DE MEDICINA
UNIDADE CURRICULAR: CÉREBRO E COMPORTAMENTO
DOCENTES: ÍTALO ALMEIDA E PAULA SANDERS
DISCENTES: ADRIANA ANDRADE, ANDRÉA GIUDICE, CAROLINE CORRÊA, DANIELA JONES, ÉDER MALTA, MARIA CLARA ALMEIDA
SALVADOR
2015
Humanização no tratamento do paciente neurológico
A medicina, ciência da saúde e doença, transita por um momento de resgaste de valores e transfiguração de conceitos. Tal profissão, que na antiguidade tinha uma visão estritamente humana, passou com o advento da modernidade a ter um caráter predominantemente mecanicista, centrado na personificação da doença e nos mecanismos biológicos em detrimento do ser “doente” como uma entidade individual; um ser multifacetado. A visão holística e humanicista no exercício da medicina tornou-se atributo de uma população cada vez mais restrita de médicos, e por muitos negligenciada, tida como um paradigma arcaico e obsoleto na resolução dos problemas e nos parâmetros que supostamente deveriam dirigir a medicina “moderna”. Diante da necessidade de se reincorporar a prática médica o caráter humano, faz-se necessário que o profissional de saúde e o estudante em formação entenda a importância de se enxergar o paciente de forma holística e completa. Uma relação médico - paciente saudável, confiável e concreta firma-se a partir do momento que o profissional consegue abstrair a representação da doença e empatizar-se com o contexto no qual o paciente se insere, a fim de entender não só superficial, mas profundamente o seu sofrimento. A humanização se faz ainda mais necessária quando se trata do atendimento ao paciente neurológico. A necessidade da área médica em recuperar os elementos subjetivos da comunicação entre médico e paciente é imprescindível para que além de se envolver nos aspectos relacionados às lesões, perdas cerebrais, motoras e cognitivas, o médico também