história social da criança e da familia

1136 palavras 5 páginas
1 Resumo:

Até o início do século XVI o sentimento de infância era ignorado. As crianças eram tratadas com muita liberdade e brincadeiras abusivas. Não existia respeito e nem acreditava na inocência da criança, os adultos permitiam qualquer assuntos diante dela: linguagens grosseiras, ações e situações indecentes. Elas ouviam e viam de tudo. Era comum e corriqueiro naquela época, os adultos associar a criança com brincadeiras em torno de temas sexuais, acreditavam que as crianças eram muito pequenas e não entendiam os gestos e brincadeiras obscenos. O uso da mesma cama entre adultos e crianças era hábito em todas as classes sociais, a liberdade de linguagem era também natural naquela época. A educação praticamente só começava a partir dos sete anos de idade e esses cuidados tardios de decência devem também ser atribuídos a um inicio de reformas e costumes, que surgiu inicialmente na França e na Inglaterra, no século XVII, entre Católicos e Protestantes, uma preocupação sobre o respeito da infância. Pedagogos e moralistas começaram a se preocupar com as linguagens utilizadas nos livros e nas atitudes dos adultos perante a criança, preocupação também com o pudor e a castidade. Uma noção se impôs: a da inocência infantil, que um século mais tarde se tornou algo comum. As crianças começaram a ganhar mais respeito e atenção dos adultos, começa a se falar sobre sua fragilidade comparando-as com os anjos. A concepção moral da infância associava-se a fraqueza com a inocência, pois refletia a pureza divina da criança. A educação é vista como a obrigação mais importante, começam a multiplicar os colégios, as pequenas escolas, as casas particulares de ensino, desenvolvendo uma disciplina rigorosa visando à moralidade e mudanças de hábitos. Não podiam deixar as crianças sem vigilância continua, não podiam mimar, tinham que adapta-las a seriedade ao recato e a decência, ler bons livros, evitar canções populares, evitar tratamentos íntimos, substituir o “tu” pelo “vós”, não

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