História da língua portuguesa

A história da Língua Portuguesa

Um grande número de línguas da Europa e da Ásia provêm de uma língua mãe, conhecida pelo termo indo-europeu. Todas as línguas oficiais dos países da Europa ocidental, menos o basco, pertencem a quatro ramos da família indo-europeia: o helênico (grego), o românico (português, italiano, francês, castelhano, etc.), o germânico (inglês, alemão) e o céltico (irlandês, gaélico). Um quinto ramo, o eslavo, engloba diversas línguas atuais da Europa Oriental. Por volta do II milênio a.C., o grande movimento migratório de leste para oeste dos povos que falavam línguas da família indo-européia terminou. Eles atingiram seu habitat quase definitivo, passando a ter contato permanente com povos de origens diversas, que falavam línguas não indo-européias. O português surgiu dessa mesma língua, mais precisamente do românico. O latim era a língua oficial do antigo Império Romano. Tinha o latim clássico, que era usado pelas pessoas da alta sociedade como poetas, filósofos, senadores e etc. e o latim vulgar, que era a língua falada pelo povo. O português veio do latim vulgar, que foi introduzido na península Ibérica pelos conquistadores romanos e misturou-se com as línguas lá existentes, dando origem a vários dialetos, chamados romanços. As línguas que se originam do latim vulgar são chamadas de neolatinas. No caso da Península Ibérica, podemos citar o catalão, o castelhano e o galego-português, do qual resultou a língua portuguesa. Durante o período de 409 d.C até 711, os povos germânicos migram para a Península Ibérica, porém o efeito destas migrações, na língua, não é imediato nem uniforme, inicia-se então um processo de diferenciação regional. A quebra definitiva da uniformidade linguística só irá ocorrer mais tarde, ocasionando na formação de diversas e diferenciadas línguas. Alguns termos dessa época mantêm-se presentes no português moderno, como: roubar, guerrear e