Hereditariedade/Meio

O comportamento humano depende de múltiplos factores que interagem desde a fecundação até à morte. Ao longo da história sucedem-se diferentes concepções: umas afirmam o predomínio da hereditariedade, outras, o predomínio dos factores decorrentes do meio.

A influência da genética no comportamento:

A hereditariedade corresponde á informação genética responsável pelas características de um indivíduo, e que o distingue de todos os outros membros da sua espécie. É o que o torna único. Os nossos rostos distinguem-se pela sua configuração, pela cor e forma dos olhos, pelo desenho e espessura das sobrancelhas e dos lábios. A descrição das características que nos distinguem de todos os outros seria interminável. Efetivamente, o indivíduo é dotado de um património genético aquando da sua conceção (genótipo), que vai sofrer a influência do meio em que vive, desenvolvendo um conjunto de características físicas e psicológicas observáveis de um indivíduo que resultam da componente genética e ambiental (fenótipo).

O papel do meio no comportamento:
Podemos, como já vimos, atribuir também ao meio grande importância no que diz respeito ao comportamento e desenvolvimento humano.
O efeito do meio antes do nascimento:
Pode-se afirmar que a influência do meio se faz sentir desde o momento da concepção, uma vez que, sabemos que a má nutrição, a ingestão de substâncias tóxicas ou até mesmo um determinado estado emocional da mãe pode afectar o desenvolvimento do feto.
O efeito do meio após o nascimento:
Após o nacimento, o meio vai favorecer, ou não, as potencialidades hereditariamente recebidas. Assim, um meio equilibrado, saudável e estimulante vai permitir um desenvolvimento harmonioso e positivo. A influência do meio após o nascimento, que se manifesta nas mais diversas expressões (o meio social, família, grupos e cultura a que se pertence desempenha um papel determinante na construção da personalidade), vai decidir em grande parte o