Gêneros radiofônicos

A Voz é a principal ferramenta que o radio possui, liga-se diretamente ao imaginário do ouvinte. E é considerado “CEGO” por se tratar de um meio de comunicação onde não podemos ver o que se passa, mas isso não nos impede de interpretar o que esta acontecendo apenas com o sentido da audição. Esse aparelho tem o poder de atingir um grande numero de pessoas de diversas classes sociais e etnias.

A Transmissão é feita via satélite, e gera audiência que nada mais é que o tempo de sintonia de uma determinada estação.

As noticias das rádios locais são tão ou mais importantes do que as grandes noticias internacionais, pois trata se diretamente do cotidiano dos ouvintes.

Já os tons intimistas como “AMIGO OUVINTE”, “QUERIDO OUVINTE” cria uma aproximação entre locutor e receptor. Isso faz com que o radio atinja individualmente cada ouvinte mesmo sendo direcionados milhares de pessoas.

A agilidade na informação é uma arma importante na captura de audiência, pois os ouvintes se mantêm atualizados em tempo real. E devido à sua estrutura simples e manipulação fácil, muitas pessoas acabam se aventuram no meio radiofônico.

O baixo custo do aparelho de radio facilitou o poder de alcance e assim se tornou um grande sucesso.

Por se tratar de um meio “CEGO” a publicidade e a manutenção têm um baixo custo, e isso contribuiu para seu crescimento em diversas localidades.

O pioneiro nas vendas de aparelhos de rádio foi ADEMAR CASÉ, que utilizava de táticas para cativar seus clientes e torná-los seus ouvintes. Esse locutor mudou a rotina dominical na década de 40, no qual todos se reuniam para ouvir o seu programa. A partir daí o rádio ganhou destaque nas casas das famílias brasileiras

Na mesma época do programa de Ademar Casé, o rádio era utilizado como instrumento de ação política e social, e acabou sofrendo influências norte-americanas. Tal fato conduziu o Brasil a desenvolver o primeiro sistema de radio da América Latina tutelado pelo Estado.

O programa a “Hora