GLOBAL E LOCAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

RESUMO

Para McLuhan, os meios de comunicação são extensões do homem. Um exemplo é a câmera fotográfica, uma extensão dos nossos olhos.

A luz elétrica foi responsável pela maior revolução do século XIX, e é a metáfora tecnológica da amplificação de nossa consciência sobre o mundo. O rádio receptor-transmissor foi utilizado na Primeira e Segunda Guerra Mundial. E no pós-guerra, essa tecnologia foi utilizada para educar os nativos, na língua do colonizador. Se a imprensa escrita favoreceu o surgimento da ideia de nacionalismo, o rádio reacendia a diferenciação local de pequenos grupos étnicos, políticos ou religiosos e inaugurava a dimensão elétrica das comunidades, proporcionando-lhes uma multiplicidade informacional.
Alguns anos depois, a televisão chegou aberta a uma diversidade de estímulos, como sons, imagens e palavras.
McLuhan acredita que a palavra impressa possibilitou a explosão de nossa consciência, e exemplifica com a consolidação dos Estados Nacionais. Por sua vez, a era elétrica notadamente da televisão, implodiria a nossa civilização, transformando-a numa aldeia global, onde todas as ações seriam interdependentes. Com isso, viveríamos num território informacional único.

MUNDIALIZAÇÃO
Várias transformações estavam prontas a adquirir autonomia e a se manifestar em escala ampla, depois da queda do muro de Berlim. A consolidação das nações representou um grande impulso para a ampliação e homogeneização dos diferentes traços culturais de um território.
Através de McLuhan, vimos que alguns meios de transporte, tecnologias e meios de comunicação, auxiliaram a construção da ideia de nação. Os trens possibilitaram a ligação de pontos de uma mesma nação; os jornais e as televisões transmitiam programas matizados pela cultura nacional hegemônica, na língua oficial. E foram as nações-estado as responsáveis pela demarcação de fronteiras, que definiam o que era interno e externo.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
Arjun Appadurai, conforme as dimensões