Giulio Carlo Argan

1337 palavras 6 páginas
“Os Movimentos Artísticos”
Arte e Crítica de Arte - ARGAN, Giulio Carlo.
Argan começa o texto situando a arte e suas funções ao longo dos séculos e especialmente as funções dos artistas, que se tornam independentes e responsáveis por suas obras, recusando sistemas de ensino de arte pré-estabelecidos, como as velhas academias. Ainda, segundo o autor, há tentativas de relacionar a arte com a produção da sociedade, e o artista se torna autodidata e demarca sua posição em relação à sociedade formando grupos de artistas com tendências comuns, com nome, programa, ações e “política” próprios. Para Argan, a arte se torna objetivo primeiro para que depois adentre o sistema cultural. Argan ainda aborda o sistema de “poética”, fator intencional que torna a criação artística possível e necessária com as experiências e ideias de arte de cada artista. Segundo o autor, ainda a “poética” tem aspectos críticos e pragmáticos, sendo que no século XX isso se materializa em uma “crítica ao passado” e em uma “projeção do futuro”.
Argan continua afirmando que no início do século do século XX, o “simples existir da arte faz cumprir-lhe a sua função social ao impedir a generalização de um comportamento mecanista alienante”, dentro do contexto da sociedade industrial.
Depois da contextualização acima descrita construída por Argan, ele estabelece uma divisão entre dois modos de se fazer e encarar a arte que não são equidistantes simetricamente, mas são conflitantes no que tange a relação entre indústria e arte especialmente após o modernismo até a década de 1910, que exaltava o trabalho e o progresso. Nessa divisão, ele dá destaque às vanguardas que vêem a arte como “transformação da cultura e do costume social” que visa “tornar sensível a sociedade ao lado estético/criativo da “civilização das máquinas”. Como exemplo, Argan cita o cubismo, as vanguardas históricas e a arquitetura racional, entre outros. Do outro lado da divisão, Argan dá destaque à pintura metafísica, ao dadaísmo e ao

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