giordano bruno

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Giordano Bruno. Mais conhecido como filósofo do que astrônomo, ele deixou a sua contribuição para a astronomia com afirmações muito além do seu tempo. Nasceu na Itália em Nola, Nápoles, em 1548 e foi condenado à morte na fogueira em 1600, pouco antes da utilização do telescópio para a observação do céu. Bruno foi um frade Dominicano que por proclamar idéias incompreensíveis para a sua época teve de abandonar o convento, tomando à partir daí uma vida errante ensinando a astronomia pela Europa com debates inflamados sobre cosmologia. Discutiu com os doutores em Oxford, Praga, Wittenberg e Munique, foi admirado por reis e rainhas, e ferozmente odiado pelos acadêmicos, acabando sempre em ter de ir de um país ao outro. A sua visão do cosmo se baseava principalmente nas idéias de Copérnico e a sua cosmologia centrava-se na idéia de um universo infinito e povoado por infinitas estrelas como o Sol, e também por outros planetas que assim como a Terra, alguns abrigariam vida inteligente, e antecipou dessa forma o conceito sobre a existência dos exoplanetas. Devemos também à ele o conceito de relatividade antecipando em séculos a teoria da relatividade de Einstein, afirmando que num universo infinito, qualquer perspectiva de qualquer objeto é sempre relativa à posição do observador, havendo assim infinitos referenciais possíveis e nenhum privilegiado em relação aos demais. Outra de suas afirmações mais contundentes foi a de que os milhares de pontos luminosos que constituíam a Via-Láctea eram na verdade estrelas como o nosso Sol, alguns maiores e outros menores, e isso muito antes de Galileu observar o céu pela primeira vez através de uma luneta.
Para Giordano Bruno uma nova visão do cosmo devia corresponder à uma nova concepção do homem, porém isso era demais para a sua época, e foi assim nas trevas da Idade Média que ao receber a sua sentença de que seria queimado vivo numa fogueira disse aos seus inquisidores: "Tendes mais mêdo vós em

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