Gestão estratégica de pessoas como ferramenta para maximizar a eficiência e potencializar sucessos

Na primeira fase, entre o período de 1930 a 1950, o setor de recursos humanos era considerado mecanicista, voltado apenas para os cálculos de pagamentos e cumprimento da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, editada em maio de 1943, que estatuiu as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho. Ou seja, neste momento, os recursos humanos preocupavam-se apenas com a questão financeira e jurídica das relações de trabalho. A partir de 1950, surge a psicologia organizacional que: “...tem como finalidade facilitar o processo de compreensão e intervenção no comportamento das pessoas no trabalho. O enfoque da gestão de recursos humanos deixa de se concentrar exclusivamente em aspectos legais e econômicos, passando a incorporar instrumentos e ferramentas específicas para o recrutamento, treinamento e avaliação de pessoal (SAMMARTINO apud CUNHA et. al, 2002).

E é a partir dessa psicologia organizacional que os paradigmas começam a ser transformados. O fator humano passa a ganhar mais espaço e as empresas começam a voltar mais o olhar para as pessoas, criando setores de recursos humanos responsáveis por acompanhar o desenvolvimento dos trabalhadores.
Com o surgimento e regulamentação da profissão de Administrador, implementada pela Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, as empresas passam a dar maior foco ao indivíduo e suas relações, dando surgimento à Administração de Recursos Humanos, considerada, segundo expõe MARRAS ( ano ), a fase administrativa onde o gestor de recursos humanos deveria “saber se relacionar com os sindicatos e enfrentar a nova postura da classe trabalhadora... e suas reivindicações”.
Mas é na década de 80, que a administração de recursos humanos sofre de fato uma revolução. A necessidade dos trabalhadores passa a ter maior importância para os administradores/gestores, uma vez que se percebe que o “homem” interfere diretamente na eficiência e principalmente nos resultados da empresa.
Da administração de recursos