Gestão do conhecimento

Introdução Diante do cenário atual, as organizações encontram cada vez mais dificuldade para se destacar no mercado que cresce e se torna mais competitivo com o passar do tempo. O que antes era considerado um diferencial, como, por exemplo, qualidade, hoje é uma exigência do cliente, que se não atendida colocará a empresa fora do mercado.
Sendo assim, muitas empresas estão planejando suas estratégias de acordo com a visão baseada em recursos, que considera os recursos tangíveis e intangíveis da empresa para a geração de vantagem competitiva. Dentre tais recursos está o capital humano, que pode ser mais bem gerido e trazer melhores resultados para a organização, e está o conhecimento organizacional, que pode vir a ser um ativo estratégico.
O aprimoramento do capital humano da organização envolve, essencialmente, dois conceitos: gestão do conhecimento e aprendizagem organizacional, e a partir deles, o desenvolvimento de competências essenciais, que pode gerar vantagem competitiva.

Aprendizagem Organizacional

A aprendizagem organizacional é um processo de mudança de comportamento que ocorre devido a algum(s) estímulo(s) e implica em desenvolver novos conhecimentos.
Uma das questões que Prange (2001) coloca para este tema é quem aprende, ou seja, quem é o sujeito da aprendizagem, se são os indivíduos da organização ou a própria organização. Alguns autores defendem que é o indivíduo que aprende, na medida em que são eles que criam as condições que permitem a aprendizagem, a organização é somente uma fonte primária de aprendizagem. Os que defendem que é a organização que aprende, dizem que aprendizagem organizacional não é a soma das aprendizagens individuais, mas sim, é algo maior.
Segundo Fleury e Oliveira (2000), o processo de aprendizagem se dá em três níveis: individual, grupal e organizacional. O primeiro nível é individual, pois é nas pessoas que o processo começa e se sustenta; e quando a aprendizagem passa a ser compartilhada entre indivíduos, ela