gestaltismo

A aprendizagem para o behaviorista é um processo mecânico de encadeamento de respostas ao acaso. Os efeitos que vão causar reforço só são conhecidos após a ação, nunca antes, mas como reforço é o que reforça eles vão condicionando a pessoa a fazer algo (aprender algo) por meio de repetições, acaso e reforço. A pedagogia para o behaviorismo seria composta por listas de exercícios, fórmulas, etc, formas que te levem, por meio da repetição, a reproduzir algo (que seria um “gabarito”), sem que necessariamente haja a compreensão do problema ou qualquer janela para ressalvas sobre se de fato as perguntas estavam bem formuladas ou qual o raciocínio lógico que te levou a reproduzir aquilo (uma vez que não necessariamente tenha havido um raciocínio lógico, quando é apenas repetição, acaso e reforço, não há raciocínio lógico, o Gestaltista vai chamar essa repetição de fixação funcional e para ele isso não tem validade).
A aprendizagem para o gestaltista é a compreensão e a partir disso a reestruturação do campo perceptivo, o que eles chamam de insight. Para os gestaltistas existiria o bom erro, o bom acerto assim como o mau erro e o mau acerto. O bom erro seria o caso em que a pessoa consegue realizar um insight, se aproxima da “resposta” mas não a alcança. O bom acerto seria o mesmo, mas alcançando a resposta. O mau acerto e o mau erro ocorrem ao acaso, sem compreensão da resposta, porém o acerto chega a resposta certa e o erro não. Ter um conhecimento prévio da situação não é pré-requisito para realizar um insight uma vez que o insight está intrínseco na pessoa. A aprendizagem para o gestaltista pressupõe também a formulação de boas perguntas, perguntas bem formuladas seria aquelas que propõe uma boa organização dos dados, apontando a solução adequada. Ela se opõe as mau estruturadas que sugerem trajetos falsos, e produzem ofuscamento mental (D. Katz). Como para o geltaltista o insight é essencial no aprendizado a fixação funcional que o behaviorista preza (e alcança