Gestalt do Objeto

RESENHA: Fundamentação Teórica da Gestalt

Gestalt é uma teoria da psicologia iniciada no final do século XIX na Áustria e Alemanha. Essa teoria estuda os elementos que enxergamos em determinado momento, e de acordo com os gestaltistas são chamados de padrões, ou outros vários nomes, como: fatores, princípios básicos ou leis de organização da forma perceptual. É essa interação entre esses elementos que explicam por que vemos as coisas de uma determinada maneira e não de outra.
A Gestalt é uma teoria que postula que “Todo o processo consciente, toda forma psicologicamente percebida está estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral.” Esse postulado se fundamenta na nos processos ocorridos na retina e no cérebro no que diz respeito à percepção. Processos esses distintos entre si.
Koffka, um dos estudiosos gestaltistas aponta para duas forças regentes da percepção: forças internas e forças externas. As últimas nada mais são do que os estímulos recebidos pela retina da luz proveniente dos objetos exteriores. Já as forças internas são as forças organizadoras que estruturam as formas numa determinada ordem a partir do estímulo recebido das forças exteriores.
A partir das pesquisas feitas por tais estudiosos no campo da percepção, algumas constantes nas forças internas quanto à maneira de organização das formas foram identificadas e indicaram leis gerais que subordinam as forças internas.
Dentre as quais se têm a pregnância, que abrange as demais. Ela afere que as forças de organização da forma tendem a se dirigir tanto quanto permitem suas condições no sentido da clareza, da unidade, do equilíbrio. Dentre as demais leis, têm-se: segregação: desigualdade de estimulação, ou seja, contraste; unificação: igualdade de estimulação, isto é, homogeneidade; fechamento: ordem espacial em todos fechados, segregando uma superfície do resto do campo; tendência psicológica de unir intervalos e estabelecer ligações; boa continuação: