Gerontologia Social Aplicada
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Gerontologia Social Aplicada O uso da teoria em Gerontologia Social tem vivido um crescendo nestes últimos anos contrariando a tendência do passado em que se valorizava mais a pesquisa baseada em modelos, que apesar da crescente tendência das teorias ainda subsiste, seja como suplemento da própria teoria seja como substituto da mesma. Será que existe a possibilidade de coexistirem ou que um se irá sempre sobrepor ao outro? Esta é uma questão que tem dividido investigadores e é hoje mais que nunca objecto de estudo e de discussão. Segundo Birren (1999) a pesquisa gerontológica tem sido caracterizada por ser rica em dados mas pobre em teoria, algo que se tem invertido nos últimos anos com a teoria a ganhar maior relevo a ser utilizada com maior frequência. A razão deve-se a que a teoria serve para ajudar a sistematizar o que é conhecido e explicar o como e o porquê por detrás dos nossos dados, argumento defendido por Putney & Bengston (2008). Por outras palavras as teorias servem de orientação nas questões de pesquisa e hipóteses e ajudam na interpretação se devidamente aperfeiçoadas no sentido de permitirem uma melhor integração de dados ou observações. Servem ainda para explicar os resultados da investigação e para informar as intervenções relacionadas com a pesquisa em causa. Em suma, a teoria parece estar a crescer na gerontologia em todas as disciplinas, contudo ainda não se sabe se este crescimento se reflete no trabalho empírico. Mas será que os modelos conceptuais não serão mais importantes ou serão simplesmente uma mais-valia? Será que a pesquisa é válida sem um quadro de referência teórico? São estas dúvidas que assaltam muitos investigadores e não criam consenso, se por um lado se reconhece a importância da teoria também não se pode descartar a importância dos modelos e o seu contributo na investigação. Na verdade existem pesquisas (replicação de experiências aleatórias, avaliações do processo de programas específicos, e na pesquisa