Gerenciamento do stress
O termo stress é muito utilizado e tornou-se popular, mas apesar de sua popularidade tornou-se uma expressão idiomática de difícil definição. O stress frequentemente significa coisas muito diferentes para diferentes pessoas. Se o indivíduo não é capaz de definir o stress, obviamente não pode medi-lo ou realizar estudos de pesquisa sobre seus efeitos que tenham alguma validade. O estresse tem sido muito usado para se referir a qualquer aborrecimento no cotidiano, pois os fatores estressantes hoje em dia podem ser apontados em qualquer lugar, para a vida de qualquer pessoa em que viva uma rotina agitada, como casa, trabalho, escola, família, trânsito, contas a pagar, enfim muitos fatores que fazem com que o stress faça parte do dia a dia de todos.
Estresse pode ser definido como um estado de tensão que causa uma ruptura no equilíbrio interno do organismo, ou seja, um estado de tensão patogênico do organismo. O desequilíbrio ocorre quando a pessoa necessita responder a alguma demanda que ultrapassa sua capacidade adaptativa (Everly, 1990).
A fonte de tensão pode ser externa ao próprio organismo, como uma exigência de algo ou alguém, ou interna, exemplificada como uma autodemanda, ou autocobrança (Lazarus, 1966).
Em geral, o corpo todo funciona em sintonia, como uma grande orquestra. Desse modo, o coração bate no ritmo adequado às suas funções, pulmões, fígado, pâncreas e estômago têm seu próprio ritmo que se entrosa como de outros órgãos. A orquestra do corpo toca o ritmo da vida com equilíbrio preciso. Mas quando o stress ocorre esse equilíbrio, chamado de homeostase, é quebrado e não há mais entrosamento entre os vários órgãos do corpo. Cada um trabalha em um compasso diferente devido ao fato de que alguns órgãos precisam trabalhar mais e outros menos para poderem lidar com o problema. Isso é o que se chama de stress inicial. Como, por natureza, temos o impulso de sempre buscar o equilíbrio, automaticamente é feito um esforço especial para se