Gerenciamento de Projetos Culturais – Resumo
A mudança do cenário de gestão na área de cultura, vem ocorrendo gradativamente com uma participação maior do estado na economia da cultura. O Ministério da Cultura têm desempenhado importante papel fomentando as atividades do setor. Apesar de evidente progresso proporcionado pelo atual modelo de produção cultural, ainda é possível notar certo distanciamento entre o planejamento e a prática da cultura, prejudicando os resultados do setor. Trata-se de um velho obstáculo: o da busca de instrumentos e modelos de gestão capazes de incorporar a objetividade das questões relacionadas aos aspectos burocráticos e administrativos, e que também sejam capazes de salvaguardar a subjetividade, essencial à vida dos projetos de natureza cultural.
→ Objetividade → Gestão de conteúdo → buscar eficiência no planejamento e eficácia na execução de todos os aspectos que colaboram para desenvolver a visão do que se pretende criar → É a parte inicial do processo de definição do escopo do produto, além de cuidar de todas as tarefas que zelam diretamente pelo perfil artístico/cultural do projeto. → Exemplo: escrever os arranjos para um CD é uma tarefa ligada à gestão de conteúdo.
→ Subjetividade → Gestão de Processos → almeja-se criar as condições favoráveis à execução das tarefas essencialmente administrativas do projeto. → Exemplo: cuidar dos trâmites administrativos para a locação de um estúdio que atenda ao projeto.
A busca deste equilíbrio entre conteúdo (subjetividade) e processos (objetividade) passa pela capacidade de criar um ambiente de gestão sinérgico capaz de contemplar aspectos criativos (gestão de conteúdo) e administrativos (gestão de processos). É papel do gestor salvaguardar e zelar por esta sinergia.
1) Escopos: Produto e Projeto
2) Plano de Ação
3) Recursos: Financeiros, Humanos e Tempo
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