Geologia

Geologia Estrutural Aplicada à Geologia do Petróleo

O conhecimento das estruturas geológicas no tempo e espaço, isoladamente ou em conjunto, implica em melhores interpretações da evolução das bacias, no reconhecimento do papel das falhas na migração e na identificação das trapas estruturais.

O reconhecimento das estruturas é feito através de amostragem, perfis, sísmica, principalmente e por correlações.
A sísmica é o método mais importante para se reconhecer as estruturas. Contudo há limite intrínseco ao método para mapear falas.

Estilos Estruturais em Bacias Sedimentares

Conhecimento é fundamental para a interpretação da evolução da bacia. O estilo estrutural de uma bacia sedimentar pode evidenciar sua origem, sua transformação e o tipo de trapa que ela pode encerrar. Todos os estilos tectônicos podem gerar trapas. No trabalho clássico de Harding e Lowell o grau de envolvimento do embasamento é determinante

Estruturas e a Migração

Dobras, falhas e fraturas desempenham papel fundamental na migração de HC. Conhecimentos distintos quando se comparam as migrações primária, secundária e terciária.
O aumento de pressão pela compactação e geração pode gerar fraturas conectadas que tornariam a rocha geradora permeável. O modelo de Du Rouchet explicaria a migração primária pela significativa diminuição da tensão efetiva e consequente faturamento.
As dobras nas camadas carreadoras e reservatórios controlam a geometria do preenchimento de HC na migração secundária. Controle do preenchimento seletivo das acumulações de acordo com a geometria e a dimensão do fechamento.
As falhas podem mudar ou mesmo determinar a migração secundária/terciária em uma bacia. Entender o papel selante ou condutor das falhas é o grande desafio da geologia estrutural na indústria do petróleo.

Trapas Estruturais

São criadas pela tectônica, isto é, pela deformação das rochas. Representam 80% dos HC descobertos e 90% do potencial a ser descoberto.

Características da Trapa

O zoneamento dos