FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO: pressupostos e recomendações para uma avaliação formativa
Osmarina Oliveira da Silva Pires*
Luiz Gonzaga Pires**
*Professora do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino DMTE da UFPI.
** Professor do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino DMTE da UFPI
I – INTRODUÇÃO.
O diagnóstico-prognóstico do atual processo avaliativo, na maioria dos casos, não caracteriza a avaliação como um componente do processo ensino-aprendizagem.
Além da característica apendicular, este diagnóstico-prognóstico revela uma fragilidade na prática avaliativa que conduz apenas para a verificação dos conhecimentos, impedindo que ela seja dinâmica, interativa e contínua, voltada para prestar ajudas no desempenho dos alunos e, ao mesmo tempo, formar personalidade. Quando se trata da formação do educador, o processo avaliativo não deixa claro também os mecanismos de desenvolvimento das habilidades necessárias à formação de sujeitos avaliadores. Neste sentido, constata-se a ausência do caráter formativo da avaliação.
Estas constatações conduzem à elaboração de pressupostos que, trabalhados segundo o caráter formativo expresso pela intersecção das funções educativa, criativa e de controle, orientará as recomendações didático metodológicas destinadas a contribuir com a formação do educando, bem como a do futuro educador.
Os pressupostos expressam ações que, implementadas em sintonia com os fundamentos das funções educativa, criativa e de controle, oferecem condições para formação do educando e de sujeitos avaliadores.
II - FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO.
Entendemos por funções da avaliação, estratégias que dão vida ao processo avaliativo, de forma a identificá-la como componente integrante da prática pedagógica. Sem elas a avaliação permaneceria no plano teórico como categoria pedagógica, necessitando de direcionamento para as ações prática.
Desta forma, as funções assumem um papel de relevância na prática docente, como um mecanismo de ações sistemáticas