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3504 palavras 15 páginas
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE APOIO PRESENCIAL: AMERICANA/SP
PEDAGOGIA–EAD

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

PROFª. Ma. Kate M. Oliveira Kumada
AMERICANA/SP –Novembro/2013

INTRODUÇÃO

A importância para que se possa conhecer, contextualizar historicamente e refletir sobre a surdez nas perspectivas médicas, educacional e cultural, abrangendo a língua Brasileira de Sinais (libras) e a cultura surda. Revela-se como mais um recurso didático para aproximação entre grupo linguístico majoritário (ouvinte) e minoritário (surdo).

SURDEZ EM SEUS ASPECTOS MÉDICOS, CULTURAIS E SOCIAIS

Sabemos que na Antiguidade, ocorria o sacrifício de surdos em função do ideal grego de beleza e perfeição. O nascimento de uma pessoa narrada como "deficiente" era concebido como um castigo dos deuses, o que justificava a sua eliminação.
Os surdos eram sujeitos estranhos e objetos de curiosidade da sociedade, existiam leis que os proibiam de votar, de receber heranças, enfim de usufruir de todos os direitos de cidadãos. A fala era considerada o único meio de expressão do pensamento, desse modo a partir das características culturais dessa época, os surdos são nomeados como sujeitos incompletos e, portanto, incapazes de aprender.
Apenas na Idade Moderna no século XVI, o médico Gerolamo Cardoso advoga a favor da capacidade de aprendizado dos sujeitos surdos. O primeiro professor de surdos que se tem registro na história é o monge beneditino, Pedro Ponce de Léon, que defendeu o direito da herança, e escreveu livros contendo ilustrações e o alfabeto manual da época.
No século VXIII foi fundada a primeira escola pública para surdos em Paris por Abade Charles Michel de L'Epée, em Paris conheceu duas irmãs gêmeas surdas que se comunicavam através de sinais, iniciou e manteve contato com os surdos carentes e humildes, procurando aprender seu meio de comunicação e levar a efeito os primeiros estudos sérios sobre

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