fundamentos

Capítulo IV – A influência católica e a Escola Paulista de
Serviço Social

Contexto histórico social
• A partir da década de 30, com a urbanização crescente, os efeitos do capitalismo, a luta de classes foi marcante para a institucionalização do Serviço Social. O profissional de serviço social, o assistente social, passou a ser colocar no mercado como mão-de-obra especializada a enfrentar os problemas sociais através de práticas, metodologias, aplicações de programas sociais. Curso Intensivo de Formação
Social para Moças
• Promovido pelas Cônegas de Santo Agostinho
• Ministrado por Adèle Loneaux da Escola Católica de SS de
Bruxelas.
• Implicou no desejo por um aprofundamento maior na área de serviço social.

Centro de Estudos e Ação
Social – CEAS
• “O centro de Estudos e Ação Social de São Paulo, considerado como a manifestação original do SS no Brasil, surge em 32 com o incentivo e sob o controle da hierarquia.” Iamamoto
• Surge da necessidade dos Setores da Ação Social e da Ação
Católica de efetivar as iniciativas e obras promovidas pela filantropia das classes dominantes paulistas sob o patrocínio da igreja e de dinamizar a mobilização do laicado.

Centros operários criados pelo
CEAS
• Atividades: aulas de tricô, trabalhos manuais, conselhos sobre higiene, etc.
• Eram campos de observação para a trabalhadora social;
• Incentivavam a educação familiar
• Formação de elites para agir na massa operária
• A partir do aperfeiçoamento das técnicas desenvolvidas pelo CEAS, funda-se a primeira escola de SS.

Primeira escola de Serviço
Social (1936)
• Fundada pelo CEAS, surge em 1936 a primeira escola de Serviço
Social em São Paulo. A iniciativa de fundação não pode ser considerada fruto apenas da vontade católica, afinal já existia uma demanda do Estado que assimilará a formação doutrinária própria do apostolado social.
• A finalidade básica era discutir a questão social dentro da doutrina católica. Nesse momento, a igreja direciona pessoas a Bélgica para
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